A palavra handmade que é muito usada na moda vem do inglês e significa “feito à mão”, um trabalho caracterizado por ser manual e criativo.
A moda é um reflexo das mudanças que acontecem na sociedade. A valorização dos trabalhos artesanais é uma das fortes macrotendências não só para o mercado da moda, como também na arquitetura, alimentação, entre outros.
A industrialização que iniciou com a Revolução Industrial no século XVIII moldou o comportamento de consumo. Ela possibilitou que grande quantidade de produtos fossem produzidos por máquinas e em menores intervalos de tempo. As pessoas passaram a comprar mais, pela maior disponibilidade de bens de consumo e menor valor comercial dos mesmos. Apesar de ter melhorado a qualidade de vida da população, ela trouxe também excesso de informação, padronização e problemas ambientais.
O desejo de consumo mudou nas últimas décadas. Aspectos como qualidade, exclusividade, originalidade e criatividade dos produtos são extremamente valorizados pelo consumidor contemporâneo. Existe também interesse por parte dele em conhecer toda cadeia produtiva. Vários pontos que envolvem a concepção de um produto são questionados, como onde é produzido, qual mão de obra empregada, se existe valorização do trabalho dessas pessoas, quais matérias primas usadas, entre outros.
Além disso, o consumidor deseja conhecer quais são os valores das companhias. Ele busca por conexão, ou seja, usar marcas que defendem causas que acreditam.
Intimamente ligado a todas essas transformações no padrão de consumo, o feito à mão ganha força. As produções artesanais são feitas em menores escalas, por pessoas, não por máquinas. Elas dão a oportunidade de exercer a criatividade, sendo fluidas e mutáveis. O resultado são peças com design autoral e criativo.
Além disso, os trabalhos artesanais são normalmente feitos por pequenas comunidades. O conhecimento é passado de geração para geração. Assim, o artesanato não pode ser visto como uma mera mercadoria: ele traz embutido em si a tradição, a cultura e a história de uma comunidade.
Slow fashion: entenda o movimento de desaceleração na moda
O slow fashion é um movimento de moda sustentável, criado pela inglesa Kate Fletcher, que surgiu através dos mesmos conceitos do movimento slow food. Ele defende a produção em menor escala, a transparência em todas etapas, a valorização de materiais e mercados regionais e a preocupação com meio ambiente e o retorno social. Nos aspectos que tangem os produtos, são valorizados o design autoral, a qualidade e o emprego de materiais sustentáveis.
Sobre Amélia
As bolsas da Amélia são feitas por artesãos utilizando matérias- primas naturais.
Nossas coleções são criadas organicamente. Acreditamos que o processo criativo deve ser respeitado e ele tem um percurso natural para acontecer. Assim, não nos submetemos à pressão em atender o calendário da moda.
Priorizamos desenvolver bolsas com design autoral, criativo e atemporal. Além disso, produzimos poucas peças de cada modelo, visando maior exclusividade.
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